AtiveLAB
Como funcionam os Laboratórios de ativismo ambiental?
Os AtiveLAB irão dividir-se em três fases:
1) Dia de Aceleração,
2) Fase de Candidaturas,
3) Fase de implementação dos projetos vencedores.
Dias de Aceleração
25 de setembro – Bragança
26 de setembro – Guarda
2 de outubro – Castelo Branco
3 de outubro – Portalegre
9 de outubro – Évora
10 de outubro – Beja
Nos dias de Aceleração, os participantes irão ser convidados a participar num dia repleto de atividades que irá juntar as várias escolas nas suas respectivas capitais de distrito com o objetivo de inspirar, capacitar e encher as cabeças de imaginação para novos e impactantes projetos se formarem.
Durante a parte da manhã, promover-se-á uma sessão de promoção da literacia ambiental e de capacitação multitemática, com foco nas questões/áreas chave que mais impactam os territórios, em particular as associadas à gestão dos recursos hídricos, promoção da economia circular e conhecimento sobre conservação da natureza, biodiversidade e alterações climáticas.
Da parte da tarde, o tempo irá ser dividido por duas componentes: i) os jovens irão ser estimulados a utilizar ferramentas de ativismo habitualmente utilizadas pelas ONGA (e.g. utilização das redes sociais e dos média, cartazes, vídeos), concebendo uma campanha que incida sobre um tema de relevância no contexto atual e local relacionado com as aprendizagens efetuadas durante o período da manhã; e ii) darão início à preparação do projeto que irão futuramente submeter, através das suas escolas, para obtenção de financiamento e dinamização das ações previstas ao longo do ano letivo de 2024/2025.
O Dia de Aceleração irá acontecer na capital de distrito, em princípio nas instalações regionais do IPDJ – Instituto Português do Desporto e da Juventude, num dia da semana, durante o período escolar. As atividades irão ocorrer das 10h às 16h30, com almoço e lanches incluídos. O grupo informal de alunos deverá ser constituído por 3 a 4 alunos/as do 10.º ao 12.º ano e deverá ser acompanhado pelo docente responsável do projeto ou, em alternativa, por um funcionário da escola. Os custos necessários para as deslocações do grupo informal de alunos e respetivo acompanhante que serão realizadas da escola até às instalações do IPDJ na capital de distrito serão comparticipados na totalidade pela ZERO.
Fase de Candidaturas
Entre o dia de aceleração e 16 de novembro
Depois do Dia de Aceleração, arranca a 2.ª fase do projeto que corresponde à Fase de Candidaturas, onde os grupos informais de jovens ativistas de cada escola, acompanhados de um ou mais professores orientadores, irão elaborar a ideia e projetar a sua execução.
Nesta fase, os grupos irão experienciar os maiores desafios de um grupo informal de ativistas ou de uma ONGA na sua procura por financiamento e público-alvo. Neste sentido, cada grupo terá que desenvolver as suas ideias num único projeto concreto e apresentá-lo através da submissão de uma candidatura que exigirá uma descrição detalhada do projeto, o orçamento dos custos associados e o plano financeiro específico, tal como o plano de comunicação e os objetivos a alcançar. Para tal, os grupos serão desafiados a ser criativos e originais nos seus projetos, abrindo-se a possibilidade de apresentarem os seus projetos através dos meios que acharem conveniente, tal como vídeo, imagem ou outro. O processo de candidatura juntamente com os documentos requisitados e os critérios de submissão e de avaliação serão previamente disponibilizados aos participantes.
De forma a guiar os grupos nesta fase, duas sessões online de mentoria serão facilitadas por elementos da ZERO e assim ajudar na preparação do projeto para que os grupos cumpram os critérios de submissão a concurso definidos previamente. A primeira sessão será centrada no apoio à conceptualização da ideia e a segunda sessão focar-se-á em questões mais técnicas como dúvidas na criação de documentos e orçamentos e na submissão na plataforma online.
Fase de implementação dos projetos vencedores
Entre novembro 2024 e abril 2025
Na última fase, após término do período de candidaturas e subsequente análise dos projetos apresentados, serão escolhidos os seis projetos vencedores (preferencialmente um em cada um dos distritos-alvo). Esta decisão será tomada por um júri independente constituído por três personalidades externas à ZERO.
A divulgação será realizada numa sessão online no final do mês de novembro no qual convidar-se-ão todos os participantes dos laboratórios de cidadania de todos os distritos e se apresentarão os projetos vencedores.
Posteriormente ao anúncio dos grupos ativistas vencedores, as respetivas escolas irão subscrever um protocolo com a ZERO para a implementação da bolsa de apoio obtida, que poderá ir até aos 1.500€. Este protocolo terá como objetivo a definição clara do processo de implementação dos projetos selecionados, que incluirá um acompanhamento dado não só pelos professores orientadores, de forma próxima e contínua, como também pelos animadores/facilitadores da ZERO, de forma online e periódica, durante todo o ano letivo.
Serão facilitados dois momentos de monitorização e acompanhamento por escola com sessões de mentoria que permitirão ajustes dos projetos às dificuldades e obstáculos encontrados. Estes encontros, a acontecer de forma online entre fevereiro e abril de 2025, permitirão também garantir a responsabilidade na execução dos projetos por parte dos grupos de alunos e respetivos professores orientadores, que irão apresentar os resultados atingidos, através de registos vídeo, imagem ou outro.